

A
baixa do preço do petróleo é uma oportunidade para acelerar o processo
de diversificação económica e introduzir reformas, dizem economistas.
Mas a quebra de receitas, a desvalorização do kwanza e os riscos
inflacionistas no horizonte podem comprometer o processo. Cenário de
recessão é real, garantem.
O processo
de diversificação da economia ganhou força com a baixa abrupta dos
preços do petróleo nos mercados internacionais, mas pode tornar-se presa
do contexto actual. Coordenado pelo Ministério da Economia, o programa,
plasmado no Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), só é viável com um
forte desenvolvimento do sector privado e empresarial, dizem analistas
ouvidos pelo Expansão.
Orçado
em 25 mil milhões USD, (2,6 biliões Kz), o Programa Executivo de
Aceleração do Processo de Diversificação da Economia está concluído e
aguarda aprovação, segundo declarações recentes do ministro da Economia,
Abrahão Gourgel. De acordo com o governante, o Executivo já definiu
também as prioridades que determinarão o crescimento anual de 7%.
O
processo passa pelo desenvolvimento de clusters nos sectores de
alimentação e agro-indústria, actividade extractiva (sector mineiro),
cadeia produtiva do petróleo e do gás natural, habitação, serviços,
energia e águas, e transportes e logística.
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